Chama-se Li Lykke Timotej Zachrisson, é oriunda da Suécia, viveu uns tempos em Portugal e tem dois álbuns editados, a escassos dias de completar 25 anos.
Por Susana Terra
Diz-se que filha de peixe sabe nadar e Lykke Li não será excepção. Filha de dois músicos ligados ao movimento punk, esta menina cedo revelou talento para as lides musicais, lançando em 2008 o seu primeiro disco – “Youth Novels” – com a produção a cargo de Bjorn Yttling, dos Peter Björn and John e Lasse Martén, produtor de Pink e Shout Out Louds.
A sua voz doce e as composições carregadas de intimidade, aliadas a um género que oscila entre uma indie pop- rock alternativa com fortes laivos da electrónica, catapultou Lykke Li para os escaparates internacionais com singles como "I'm Good, I'm Gone", "Little Bit" ou "Breaking It Up".
À sua projecção internacional, não será alheio o facto de ter apresentado o seu primeiro álbum, no ano de 2009, em dois dos maiores festivais mundiais, o Coachella e o Lollapalooza, de ter colaborado com Kanye West e Santogold na canção “Gifted”, com os Primal Scream ou de ser presença assídua nos principais talkshows norte-americanos. Para além disso, colaborou ainda na banda-sonora do filma “New Moon” (2009) com a canção “Possibility” e, a título de curiosidade, até os Buraka Som Sistema remixaram um tema seu – “Dance, Dance, Dance”.
Lykke Li tem já um vasto currículo musical para quem concebeu apenas um álbum. Fica a sugestão para atentas audições o seu novo e fresquíssimo disco “Wounded Rymes”, lançado este ano.
Há mais vida na Suécia para além dos Abba e Lykke Li tem, sem sombra de dúvidas, uma longa e interessante carreira a percorrer.
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