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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2011

Emissão nª 8

Link da imagem    Por Irene Leite somaletra@engenhariaradio.pt T-Rex-Children of the Revolution  Iggy and The Stooges- I wanna be your dog  David Bowie-Let me sleep beside you PIL-Rise  Steve Jones-Pleasure and Pain Sex Pistols-God save the queen The Clash-White Riot  The Cramps-The way i walk  The Legendary Tigerman-Route 66 Freud & Eu-Estrela do Mar (Novos talentos) Weird Machine-Jealous (Novos talentos)  The Names-Calcutta Clan of Xymox-A day  Heróis do Mar-Paixão (Baú Sonoro) Golpes-Vá lá senhora (Novinhos em Folha)

John Lennon na Foto da Semana

John Lennon

Espaço "The Indies"

LInk da imagem De acto de consumo generalizado, a compra de um Vinil ou CD, tem vindo cada vez mais a tornar-se num acto de culto praticado por uma espécie em vias de extinção. O que está  a dar é ver a banda a tocar… O mercado discográfico foi durante décadas suportado pela venda de álbuns em suporte físico, primeiro o Vinil, depois o CD, sem esquecer as Cassetes. Apesar da música ao vivo ser uma realidade mais antiga até que a própria música em suporte físico, nunca como hoje adquiriu tanta importância. A quantidade de pessoas dispostas a dar dinheiro por um bilhete de concerto já é muito superior àquela que prefere comprar um CD, ou mesmo fazer um download legal através da internet. Por Bruno Vieira Esta tendência que tem vindo a acentuar-se na última década, foi numa primeira fase motivada pela generalização da informática doméstica ao longo dos Anos 90, que facilmente permitiu qualquer pessoa fazer a sua cópia do disco original, e agravada na década seguinte

Charles Chaplin em Dá que pensar...

 Link da Imagem A vida  ensinou-me ... A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração; Sorrir às pessoas que não gostam de mim, Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam; Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar; Calar-me para ouvir; aprender com os meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor. A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. A ser forte quando os que amo estão com problemas; Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho; Ouvir a todos que só precisam desabafar; Amar aos que me magoam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafectos; Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão; Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor; A alegrar a quem precisa; A pedir perdão; A sonhar acordado; A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); A aproveitar c

Raul Brandão em Dá que pensar...

 Link da imagem Um sentido para a vida Valeu-me a pena viver? Fui feliz, fui feliz no meu canto, longe da papelada ignóbil. Muitas vezes desejei, confesso-o, a agitação dos traficantes e os seus automóveis, dos políticos e a sua balbúrdia - mas logo me refugiava no meu buraco a sonhar. Agora vou morrer - e eles vão morrer.  A diferença é que eles levam um caixão mais rico, mas eu talvez me aproxime mais de Deus. O que invejei - o que invejo profundamente são os que podem ainda trabalhar por muitos anos; são os que começam agora uma longa obra e têm diante de si muito tempo para a concluir. Invejo os que se deitam cismando nos seus livros e se levantam pensando com obstinação nos seus livros. Não é o gozo que eu invejo (não dou um passo para o gozo) - é o pedreiro que passa por aqui logo de manhã com o pico às costas, assobiando baixinho, e já absorto no trabalho da pedra.   Se vale a pena viver a vida esplêndida - esta fantasmagoria de cores, de grotesco, esta mescla

WOODSTOCK - TRÊS DIAS DE PAZ, MÚSICA E AMOR

 Link da imagem Um filme de MICHAEL WADLEIGH EUA / 184 min (Director's Cut: 228 min) / COR / 16X9 (2.20:1) Estreia nos EUA a 26/3/1970 Estreia em Moçambique a 24/4/1971 (LM, Teatro Scala) Há 40 anos vi pela primeira vez o filme do concerto histórico de "Woodstock": três dias de paz, música e amor, em que cerca de 500.000 pessoas se reuniram no Verão de 69 numa área de 600 acres de terreno (a fazenda de Max Yasgur, na cidade rural de Bethel, Nova Iorque) para, com um único espírito colectivo, ouvirem alguns dos seus heróis predilectos:  Joan Baez, Crosby Stills and Nash, Santana, Joe Cocker, The Who, Janis Joplin, Ten Years After, Canned Heat, Jefferson Airplane, Melanie, Country Joe & The Fish, John Sebastian, Jimi Hendrix...  Por Rato Cinéfilo  http://ratocine.blogspot.com/ Vale a pena relembrar. Afinal, nenhum outro festival de música teve tanta repercussão e tanta importância como este. Para entender o fenómeno é preciso voltar atrás no tempo. O mun

Gouveia Art Rock

Link da imagem  Peter Hammill    Revivalismo e Vanguarda Há oito anos Gouveia recebe um festival em que o rock progressivo é o grande protagonista. Um espectáculo para nichos, onde a liberdade artística impera.  Por Irene Leite A edição deste ano, a realizar-se entre 30 de Abril e 1 de Maio no Teatro Cine de Gouveia, conta com um eléctico leque de artistas. Alamaailman Vasarat , Aranis ,  BASta! , Caravan , Shirley Hofmann ,  Three Friends ,  Yugen , para além do regresso do líder dos Van der Graaf Generator , Peter Hammill, preenchem o cartaz do Gouveia Art Rock 2011 ."O líder dos Van der Graaf Generator é um verdadeiro amante de Gouveia. Estreou-se no festival em 2006 e desde então mantém uma excelente relação com o festival, ao ponto de ter vindo com os reunidos Van der Graaf Generator em 2008 e de nem ter hesitado um segundo quando foi convidado a voltar para a edição deste ano", explica Luís Miguel Loureiro, da organização do GAR. As origens "O festival sur

Citizen Kane na Máquina do Tempo

Link da imagem Texto original: Miguel Ribeiro Locução: Irene Leite Adaptação e Edição: Irene Leite

Sean Riley & The Slowriders no Inovaluso

Link da imagem Viagem garantida São portugueses, com casa no folk, country e blues. Têm conquistado  plateias e apesar do pouco tempo de vida, caminham já para o terceiro álbum de originais. Sean Riley &The Slowriders no Inovaluso desta semana. Por Gabriela Chagas Afonso Rodrigues, songwriter e a voz, se me permitem fantástica, começou por escrever canções sozinho, sob o alter-ego Sean Riley. A ele juntou-se Bruno Simões (baixo, guitarra, melódica) e Filipe Costa (órgão, piano, baixo, guitarra, bateria, harmónica). Por ultimo, Filipe Rocha. (bateria, contrabaixo). Tudo começou em 2007, quando o tema “Moving On”de Sean Riley & TheSlowriders fez parte do CD “Novos Talentos Fnac 2007”. Mais tarde acabou por ser incluído no primeiro álbum da banda Farewell”, onze canções, com potencial para se tornarem clássicos onde se cruzam a folk, o country, o rock e os blues. O primeiro grande passo foi dado. Depois da opção de não gravar em solo americano com o mítico Kim Fowley (Jo

Keane em Modo Pop

Link da imagem A perfeita simetria é algo que muita gente busca. Mas há  um grupo que conseguiu, aos poucos, conhecer essa faceta. Nasceram em 1995 e já fazem delirar corações com as suas canções magníficas e voz delicada. Os Keane, hoje em Modo Pop.   Por Ana Luísa Silva  Inglesinhos de gema, com muito sucesso e jeito “para a coisa”. Assim são eles, os Keane. Começaram a dar de si em 1995, mas foi apenas em 2000 que lançam os primeiros singles ,   “Call Me What You Like” e “Wolf At The Door”, ambos pelo Zoomorphic. Descontente com a falta de sucesso da banda e sentido que se encaixava cada vez menos naquele meio, Dominic Scott (ex guitarra e voz) abandona o grupo em 2001.  Após o balde de água fria que a banda sofreu com o abandono do colega, tiraram umas férias para se recomporem e repensarem o conceito do grupo e o som que os caracterizava. O fim de 2002 marca o início de uma grande era que os Keane estavam prestes a começar. É que Fierce Panda convida-os para vol

Madredeus no Luso Vintage

 Link da imagem São o único super-grupo da música portuguesa que ousou, há 25 anos atrás, apostar nas raízes da música tradicional portuguesa, quando o signo da modernidade ditava as regras. Apesar de muitas rupturas e de uma sucessão de membros integrantes, o sonho não morreu e o projecto Madredeus continuou activo até 2009. Segue a estória do grupo português,  com uma das mais sólidas carreiras internacionais de sempre. Por Susana Terra  Estávamos em 1985 quando Pedro Ayres Magalhães (Heróis do Mar) e Rodrigo Leão (Sétima legião) iniciaram uma série de ensaios conjuntos. A química entre ambos era notória, bem como o desejo de criar temas acústicos que incorporassem não só a música tradicional portuguesa, como ainda a música de pendor mais erudito, a música popular ou o “espírito musical” do fado. Resultado: world music de alma lusa. A Ayres (guitarra clássica) e Leão (teclados) juntam-se Francisco Ribeiro (violoncelo), Gabriel Gomes (acordeão) e Teresa Salgueiro (voz

Fiodor Dostoievski em Dá que pensar...

 Link da imagem Deixa-me dizer-te, meu caro, pode bem acontecer que vás através da vida sem saber que debaixo do teu nariz existe um livro no qual a tua vida é descrita em todo o detalhe.  Aquilo do qual nunca te deste conta antes, vais relembrando aos poucos, assim que comeces a ler esse livro, e encontras e descobres... alguns livros tu lês e lês e não lhe consegues encontrar qualquer sentido ou lógica, por mais que tentes. São tão "espertos" que não consegues perceber uma palavra daquilo que dizem... Mas esse livro que talvez esteja logo debaixo do teu nariz, tu lês e sentes-te como se tivesses sido tu próprio a escrevê-lo, tal como - como é que hei-de dizer ? - tal como tivesses tomado posse do teu próprio coração - qualquer que este possa ser - e o tivesse virado do avesso de forma que as pessoas o consigam ver, e descrito com todos os detalhes - tal e qual como ele é!  E como isto é simples, meu Deus! Porquê, eu próprio poderia ter escrito este livro! Po

José Saramago em Dá que pensar...

 Link da imagem Eu acho que a censura existiu sempre e provavelmente vai existir sempre. Porque a censura para o ser não necessita de ter claramente uma porta aberta com um letreiro, onde se diga que ali há pessoas que lêem livros ou vão ver espectáculos. Não! A censura existe de todas as maneiras, porque todas as pessoas, nos diferentes níveis de intervenção em que se encontram, por boas ou más razões, seleccionam, escolhem, apagam, fazem sobressair. E isso são actos de ocultação ou de evidenciação que, no fundo, em alguns casos, são actos formais de censura.   (Quanto à censura oficial dos tempos de ditadura) Aquilo que a censura demonstrou e demonstra, em qualquer caso, é que felizmente os escritores, dependendo das situações em que se encontram, são muito mais ricos de meios, de processos de fazer chegar aquilo que querem dizer aos outros, do que se imagina. Evidentemente, numa situação de censura, o escritor é obrigado a usar a escrita para comunicar isto ou aqu

Dr.Strangelove na Máquina do Tempo

Link da imagem  Por Luís Vendeirinho Originalmente publicado a 21 de Outubro de 2010 Inoculem-me o antídoto para a paz. Esta vida medíocre e morna em que nada significa a minha inocência, atado aos meus desvarios sem consequência na perpetuação da superioridade calada e do engenho que transpira em mim sem adoradores, esta vida nada significa para além da coragem de exterminar o que é morto por condição.  Ponham termo ao sofrimento que é só meu enquanto reino sem glória nem nome, e com ele ao mundo de que sou cativo e onde odeio os grilhões de uma bondade falsa. Não tenho mão para mudar o rumo de uma história viciada em sem-sentidos, esse gesto em que vingo a minha humilhação em nome de toda a humanidade humilhada, mas deixo ao arbítrio alucinado em que se consome a dor dos homens a conquista dos espaços sem espaço e dos tempos sem tempo.  Se reescrevermos a tragédia, que seja com um laivo de honra, responsáveis com nome de génio e alma de loucura, sem barreiras ant

Vídeo da semana

 Link da imagem The Vaccines,  com Post Break-Up Sex

Foto da semana

Link da imagem Jimi Hendrix

TV on The Radio na Dança do Som

  Link da imagem Se lhe falar em Tv On the Radio, aposto que começa logo a sentir uma energia sinceramente electrizante e duradoura. À mistura sente as batidas do rock e os riffs de guitarra. Já entrou na onda? Então relaxe porque vou contar-lhe uma história. E os Tv On the Radio fazem parte dela.   Por Ana Luísa Silva  Se a sua  onda passa por  misturas post-punk, com sons electrónicos e outros elementos atmosféricos com uma boa "rockalhada" à mistura então acredite que os Tv On the Radio são o ideal para si. O vocalista Tunde Adebimpe e o multi instrumentalista e produtor David Andrew Sitek nasceram um para o outro. Ambos visionários e músicos, os Tv On the Radio só fazem sentido com eles incluídos. Mas se acha que os dois têm background académico em música enganou-se redondamente. Estão ligados à arte sim, mas à sétima arte. Adebimpe estudou animação stop-motion em Nova Iorque tendo participado, juntamente com Sitek, na produção do vídeo “Pin” dos também el