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Klaxons na Dança do Som

Londres é a casa deles. Nasceram, cresceram e formaram-se lá. É das cidades que mais serve como base de preparação às maiores bandas que viveram nos 70’s, 80’s, 90’s, e agora nos 00’s. E foi em 2005 que os Klaxons nasceram. Hoje na Dança do Som.

Por Ana Luísa Silva 
Originalmente publicado a 10 de Dezembro de 2010 

A combinação de talentos de Jamie Reynolds, James Righton e Simon Taylor fazem desta, uma das bandas da nova indie internacional, mais populares. E isso talvez se deva ao facto destes três rapazolas saberem fazer o cocktail perfeito entre o que é a música alternativa e a “dance music” dos anos 80.

Presentearam-nos com o seu primeiro álbum em 2007. “Myths of the Near Future” não é só o registo de estreia como o álbum por excelência. Cheio de electrificantes músicas e letras nada seria o que é, sem a poderosa voz de Taylor. “Golden Skans” e “Gravity’s Rainbow” andaram a rolar em todos os bares e rádios durante muito tempo. Tempo suficiente para que os “uhuhuhuh ahhhhh” da “Golden Skans” se entranhassem na mente de todos.

Estiveram por duas vezes em Portugal há cerca de três anos para apresentar o primeiro trabalho. O público português extasiou-se e pediu mais.

2010 trouxe “Surfing the Void” , do qual se extraiu o single “Echoes”. Um videoclip desértico, em lusco-fusco e cheio de cores fazendo lembrar as roupas gritantes de Hendrix, são o prato principal de “Echoes”.

Os meninos cresceram, é visível. Deixaram de lado o “dark side of the universe” com que nos habituou o álbum de estreia e deram um salto em direcção ao mais seguro e vendável.

À falta de ideias para esta época natalícia, o Som À Letra sugere que a Passagem de Ano do caro leitor seja passada na óptima companhia dos Klaxons durante o “Falls Festival” na Tasmania , a 31 de Dezembro.

E para que se vá habituando ao ritmo “Klaxonzanico” deixe-se embrenhar em “Echoes” constantes:

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