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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2011

Espaço You Got Mail

Rodrigo Leão Link da imagem  O Fado deixou finalmente de ser Lisboa e Portugal. O Fado é Mundo e o Mundo gosta Por António Jorge  E sem aviso prévio, este Novembro colorido e por vezes surpreendentemente quente, oferece-nos dois duetos que nos afagam as orelhas e o espírito e são ambos, verdadeiros antídotos contra todo o tipo de troikas. Nós que já vínhamos bem embalados com Susana Félix e Jorge Drexler (A Idade do Céu) achávamos que melhor seria difícil. Puro engano! Carminho num registo surpreendente cruza-se com o espanhol PAULO Albarán e juntos permitem-nos respirar (mas pouco) com o apaixonante “ Perdoname “. Outros dois jovens, Márcia e o Camaleão J.P. Simões não facilitaram e vai dai; “ A Pele que Há em Mim” – e neste caso Fernando Pessoa surge-nos à primeira audição. “Primeiro estranha-se...”. Gosto tanto! É também este mês que se assinala o vigésimo aniversário de “Atchung Baby” e talvez por isso, Peter Frampton (sem dúvida que mais vale tarde) aterrou em

Hurts em Modo Pop

Link da imagem No modo pop desta semana temos garantida uma "Wonderful Life". O mote está lançado pelos Hurts. Nós conferimos, aprovamos, e  você? PorJúlia Rocha Originalmente publicado a 23/11/10 O Single "Wonderful Life" foi lançado em 2010, tendo sido bastante aclamado na Dinamarca, Suíça e Áustria, onde o duo se tem destacado. Theo Hutchcraft e Adam Anderson dão a voz e vida ao grupo,  com raízes em  Manchester. A tour de 2009 chegou mesmo a esgotar . Os Hurts começaram a sua carreira em 2009 e aos poucos têm conquistado terreno na Europa.  Antes de “Wonderful Life”, foi lançado “Better Than Love”, o primeiro single deste álbum de estreia.  “Wonderful Life” fala-nos de amor e morte. Um homem à beira do suicídio é impedido por uma mulher de se lançar de uma ponte. A mulher convence o homem a vir com ela dizendo-lhe “don’t let go/ never give up/it’s such a wonderful life” (não deixe ir [vida], nunca desista , a vida é bela). Estas dua

Christmas Club na Invicta

Link da imagem O ano está a terminar e começam os balanços musicais. A nível nacional tivemos boas surpresas que o hard club pretende celebrar no evento Christmas Club, de 16 a 18 de Dezembro. We Trust, Paus e Doismileoito são alguns dos nomes que vão passar pela invicta.   Confira o programa completo:  DIA 16 de DEZEMBRO S1_We Trust S2_The Doups S1_Paus S2_Iconoclasts  S1_doismileoito S2_After Party: RUI MAIA, Mirror People (X-Wife) DIA 17 de DEZEMBRO S1_Amor Electro S2_Norton S1_Peixe:Avião S2_Salto S2_Exibição do documentário “Meio Metro de Pedra” Main Floor_Feira da solidariedade S1_After Party:  Mustard Pimp | Crisis DIA 18 de DEZEMBRO S1_Jorge Palma Main Floor_Feira Artesanato e Afins

Happy Mondays em modo K7

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Critica Musical-Parte II

10 000 anos depois entre Vénus e Marte  Link da imagem A ideia é simples: vamos entrar numa nave espacial, fugir e voltar mais tarde a uma Terra sem os horrores do presente. Por Tiago Queirós Originalmente publicado a 22/12/10 «O Ultimo dia na Terra» dá início a esta jornada como apresentação de um mundo que não será o desejado, cheio de cimento e betão. Um planeta « que não pode mais viver». É em passo de despedida, num down-tempo , repleto de sons atmosféricos que nos levam directamente para os anos 70.  É difícil associar um álbum português nos melhores do mundo, seja de que género for, é sempre algo surpreendente. Mas o feito será certamente maior porque Cid canta a sua língua. Na língua  que poucos ouviram ser cantada pelo mundo. Há vida para além do Fado em Portugal, e não é recente. O «Caos» que o planeta Terra verifíca é pretexto para um dos temas mais dinâmicos do álbum. Dançável e orelhudo, complementa-se pelo fantástico trabalho trabalho de Mike Ser

Crítica Musical-Parte I

10.000 anos depois entre Vénus e Marte O Quarteto 1111 fora baptizado, por muitos, como os Beatles portugueses. Anos mais tarde José Cid, já a solo,  provara ser um autêntico “José Waters” naquele que viria a ser um álbum histórico a nível nacional , constando nas mais conceituadas listagens internacionais – «10.000 anos depois entre Vénus e Marte». Por Tiago Queirós Originalmente publicado a 22/12/10 O público vê nas suas estrelas deuses mitológicos que automaticamente têm acesso a todo o tipo de luxos e regalias que o comum mortal não terá. Por esta ordem de ideias, a liberdade criativa do músico não deve ceder a nada que o rodeie. Isto é completamente errado, e José Cid prova isso mesmo com o ditar da sua carreira , agora voltada para um registo popular, indicada a um público passageiro ou menos direccionado. Com os Quarteto 1111 uma nova cultura pop rock, repleta de influências na Beatlemania e na cena musical Inglesa, Cid ganhou notoriedade no público

Antoine de Saint-Exupéry em Dá que pensar...

Link da imagem  Felicidade com Poucos Bens Embora a experiência me tenha ensinado que se descobrem homens felizes em maior proporção nos desertos, nos mosteiros e no sacrifício do que entre os sedentários dos oásis férteis ou das ilhas ditas afortunadas, nem por isso cometi a asneira de concluir que a qualidade do alimento se opusesse à natureza da felicidade. Acontece simplesmente que, onde os bens são em maior número, oferecem-se aos homens mais possibilidades de se enganarem quanto à natureza das suas alegrias: elas, efectivamente, parecem provir das coisas, quando eles as recebem do sentido que essas coisas assumem em tal império ou em tal morada ou em tal propriedade. Para já, pode acontecer que eles, na abastança, se enganem com maior facilidade e façam circular mais vezes riquezas vãs. Como os homens do deserto ou do mosteiro não possuem nada, sabem muito bem donde lhes vêm as alegrias e é-lhes assim mais fácil salvarem a própria fonte do seu fervor.  Antoine de Sai

Deolinda no Vídeo da Semana

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Posto Sonoro

Link da imagem Os Golpes Por Irene Leite  Ultravox-Love´s great adventure The Jam-That´s Entertainment The Style Council-You´re the best thing  Dexys midnight runners-Geno The Stranglers-Golden Brown  Heróis do Mar-Paixão Táxi-Sozinho António Variações- A canção do engate  Capitães da Areia-Bailamos no teu microondas Golpes-Vá la senhora

Thom Yorke na Foto da Semana

Foto by Steve Carty  Retirada em Toronto, uma semana antes de Ok Computer ser lançado  in:  http://www.stevecarty.com/thom-yorke-of-radiohead/

Por aí...

Link da imagem Fotos/Irene Leite

Miguel Esteves Cardoso em Dá que pensar...

Link da imagem No Amor Somos Todos Meninos No amor, somos todos meninos. Meninas, pequenos, pequeninos. Sentimo-nos coisas poucas perante a glória descarada de quem amamos. Quem ama não passa de um recém-nascido, que recém-nasce todos os dias.  Hoje não é diferente. Hoje é o dia, no ano de 2000, em que tive a sorte de me casar com a Maria João, cega, linda e enganada nesse momento como até agora, graças a um Deus que privilegia os que não merecem.  Os casamentos estão para os números e para a sorte como as rifas e as lotarias. Havendo amor, passa-se a semana a pensar que se vai ganhar e depois há um dia em que se perde - quando há discussões - seguido de mais uma semana com uma nova esperança. O amor está lá sempre, quer se ganhe ou se perca. O amor corresponde ao jogo em si. Há jogos sucessivos com resultados diferentes, mas o jogo é sempre o mesmo. Aos jogadores apenas se pede o impossível, facilmente concedido: acreditar que podem ganhar. Estamos casados há 11 anos. P

Emissão nº 7 Três às Sextas

Link da imagem  No ano passado recebemos a nossa estrela no passeio da fama em Hollywood, estivemos num anúncio de TV para a American Express…Continuamos muito ocupados com o nosso dia a dia e felizes por ainda continuarmos no activo. E já agora, agradecemos a todos por nos ajudarem a conseguir esse objectivo, por estarmos bem e vivos! Obrigado pela entrevista Luis e esperamos regressar novamente a esse belíssimo País . Contadores de historias, os Blitzen Trapper têm já uma carreira cheia de reconhecimento. Dizem que para uma musica, o essencial é que ela seja verdadeira... Por Thomas Anahory  Musicas: Sleeping time in the western World - "Furr"  Furr - "Furr"  Like the way you Walk Away - American Goldwing Voz na dobragem: Paulo Rocha

Girls na Dança do Som

Link da imagem O indie da banda Girls tem vindo sempre a ter boa música com tanta história por contar. Cada música, cada álbum é um produto de várias expriências que o vocalista Christopher Owen viveu. Só com dois albúns (“Album” e “Father, Son, Holy Ghost”) o New York Times já comparou a música deles com Elvis Costello, Buddy Holly, e os The Beach Boys. Para "Ouver", definitivamente. Por Adriano Marques Apesar do nome Girls, a banda norte-americana (de São Francisco, Califórnia) é liderada por dois homens: Christopher Owens e Chet "JR" White - cujas biografias incluem histórias de terem nascido em um culto separatista que proibia por assim dizer o acesso à música e a cultura mainstream. Grande parte da música de Girls nota-se claramente uma influência religiosa em músicas como “Hellhole Ratrace” e “Lust for Life”. Para além das músicas que referi em cima, a verdade, é que grande parte do primeiro album (Album) é  um espelho de Owen

Fernando Pessoa em Dá que pensar...

Link da imagem  Fernando Pessoa em Dá que pensar... Elementos de Vitória Estão cheias as livrarias de todo o mundo de livros que ensinam a vencer. Muitos deles contêm indicações interessantes, por vezes aproveitáveis. Quase todos se reportam particularmente ao êxito material, o que é explicável, pois é esse o que supremamente interessa a grande maioria dos homens.  A ciência de vencer é, contudo, facílima de expor; em aplicá-la, ou não, é que está o segredo do êxito ou a explicação da falta dele. Para vencer - material ou imaterialmente - três coisas definíveis são precisas: saber trabalhar, aproveitar oportunidades, e criar relações. O resto pertence ao elemento indefinível, mas real, a que, à falta de melhor nome, se chama sorte.  Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até o fim, e saber reconstruir uma orientação quando se verificou que ela era, ou s

À Conversa com..

Link da imagem Nuno Gama  Em época de crise (que também é época de oportunidade) temos de dar largas à imaginação. E a música pode dar uma ajuda com o seu som e letra. Nuno Gama chuta. Nós reflectimos… e é golo. Por Luís Graça   Que tema musical acha mais adequado para retratar a atual situação que se vive em Portugal? Alguma história que queira partilhar connosco relativamente a esse tema? A Marcha fúnebre. Qual o tema que em situações mais delicadas o ajuda, ou sempre o ajudou a ultrapassar as mesmas?   Actualmente tem sido PAG - The lady is dead O disco que neste momento está a gostar de ouvir. Noah And The Whale Originalmente publicado em:   http://diazepam05.blogspot.com/2011/04/crise-e-musica-algumas-historias-denuno.html

Manfred Mann em modo Classic Rock

Link da imagem  Os Manfred Mann têm uma sonoridade bastante “betleana”, passando a expressão. Não admira, porque fazem parte do movimento britânico pop dos anos 60. São considerados uma banda de rhythm and blues e de pop. O nome o grupo provém do seu teclista e fundador sul africano Manfred Mann, hoje em modo Classic Rock. Confira. Por Júlia Rocha Em 1962 surgiam os Mann-Hugg Blues Brothers, em Londres. O teclista Manfred Mann juntava-se ao baterista Mike hugg. A onda blues varria os bares e clubes de música londrinos, assim como a sonoridade pop que dominava. A banda ficava completa com Mike Vickers na guitarra, saxofone e flauta, Paul Jones na harmónica e voz. Neste momento, a banda muda de nome para Manfred Mann & The Manfreds. A atração da banda residia principalmente na sonoridade típica e bastante particular das teclas de Manfred. Foi quando assinaram com a HMV Records em 1963 que adoptaram finalmente, o nome que os imortalizou. Os primeiros singles

The Poppers em Lisboa e Porto

Link da imagem Os The Poppers abraçam a Invicta e a capital para dois concertos certamente repletos de boa disposição e energia. Primeiro é a vez do Hard Club (Porto), a 30 de Novembro, seguindo-se o Teatro do Bairro, no seio do Bairro Alto (Lisboa), a 17 de Dezembro. Até lá fique com o viciante tema Drynamilll: 

À Conversa com...

Lissabon Amor à Letra  O Som à Letra foi falar com os Lissabon. A banda lisboeta respondeu em peso, numa conversa a quatro. Garcêz, Soraia, Pedro e Inês prestam um tributo à cidade de Lisboa, e perseguem o sucesso. Para eles, o amor é o principal motor da música e nós aprovamos. Por Júlia Rocha Como começaram os Lissabon e onde procuram inspiração para o vosso som? Garcêz: Os Lissabon começam com a vontade do Pedro e da Inês em continuar a tocar juntos e compor novos temas depois do fim dos You Should Go Ahead. Depois entrou a Soraia e através de um amigo comum soube que procuravam baterista e candidatei-me ao cargo e por aqui estou. Não acredito muito na inspiração. Acredito no trabalho e na dinâmica de fazer coisas e criar conteúdos. Acho que cada vez mais o consumo está na capacidade de reciclares conteúdos que te vão sendo dados nas plataformas que usas diariamente. Soraia: Os Lissabon nasceram de uma ruptura com o passado e do desejo de criar