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Le Tigre em Modo Pop



O Modo Pop hoje traz-vos mais uns guerreiros da cena indie. Também eles são três e com uma mulher a liderar. Yeah Yeah Yeahs preparem as armas , porque os Le Tigre estão TKO. 

Por Ana Luísa Silva

Johanna Fateman e Katheleen Hanna conheceram-se há mais de uma década durante um pequeno espectáculo para bandas de garagem e foi amor à primeira vista. O jeito de Johanna para com a construção de letras encantou Katheleen. Em 1998, com a mudança de Kathleen para Nova Iorque, dão o pontapé de saída. A elas juntou-se JD Samson e assim formam-se os Le Tigre.

Um ano antes,  Katheleen tinha ido até Chicago para fazer um vídeo sob o pseudónimo de Julie Ruin com a sua amiga Sadie Benning. A última mostrou-se interessada em trabalhar com efeitos visuais e ajudando nas músicas. Assim, quando Katheleen chegou a Nova Iorque, juntamente com Johanna tentaram levar a “Julie Ruin” para espectáculos ao vivo, mas acabaram por escreverem juntas para os Le Tigre e lançaram o primeiro álbum. Sadie não durou muito no grupo.

Com ideias muito “à frente”, o trio pretendia mostrar ao Mundo um novo conceito de música pop feminista que desse para dançar até cair. Na mente dos três, a noção do novo conceito agravava-se com a teoria que era bem mais fácil de retratar como a ironia ou o básico. Eles pretendiam ser sinceros e correr riscos como aconteceu com a música Hot Topic escrita por Katheleen, cuja mensagem é para todos os defensores do feminismo e das artistas femininas.

E mais feminino do que a música “TKO” não há. Basta verem o vídeo onde cabelos à anos 50 e roupas marcadamente “menineiras” e românticas, marcam o que os Le Tigre sempre desejaram. Ganharam a fama e o mérito é só deles.
 

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