Avançar para o conteúdo principal

Mick karn

O artista ecléctico


Link da imagem

O músico Mick Karn morreu esta terça-feira, vítima de cancro. Para trás, fica um legado musical e artístico fortemente ligado ao grupo Japan, mas também à escultura.

Por Irene Leite
                                                                                                                                      
Apesar do nome Mick Karn estar ligado à banda Japan como baixista, o músico tocava outros instrumentos, como oboé, saxofone e teclas. Karn fundou o grupo, juntamente com Richard Barbieri nas teclas, David Sylvian na voz e guitarra e Steve Jansen na bateria.


Os Japan estiveram no activo entre 1974 e 1982, lançando cinco álbuns. A banda separou-se após o lançamento de “Tin Drum”, de 1981, o disco que chegou mais longe no top de vendas britânico (só regressariam em 1991 com um novo álbum, Rain Tree Crow).



Após o final do grupo em inícios dos anos 80,  a música seguiu com os Dalis Cars , grupo que fundou em 1984 , juntamente com Peter Murphy (Bauhaus)  e Paul Lawford. O grupo lançou um disco, "The waking hour" , influenciado pela música do médio oriente.




 Já para não falar no interesse pela escultura e  no vasto leque de colaborações e álbuns a solo de Karn, sendo o ultimo registo discográfico de 2010.

Segundo um comunicado escrito na página do músico, citado pelo Público, Mike Karn, de 52 anos, morreu na sua casa em Londres, rodeado de amigos e família.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Citizen Kane na Máquina do Tempo

Link da imagem Texto original: Miguel Ribeiro Locução: Irene Leite Adaptação e Edição: Irene Leite

REM no vídeo do mês

 Link da imagem Decorria o ano de 1985 quando pela primeira vez se ouviu o tema “Bad Day” num concerto dos REM em Nova Iorque. Contudo , só 18 anos mais tarde foi editado, tendo surgido na compilação de 2003, “In Time: The Best of REM 1988-2003”. Ainda que originalmente produzida em meados da década de 80, esta música manteve-se actual, tanto no som, como na letra crítica à sociedade americana. Por Carmen Gonçalves Originalmente dominado de “PSA”, uma abreviatura para “Public Service Announcement”, este tema surgiu como uma crítica às políticas do presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Embora não tenha sido editado, foi o mote para o lançamento em 1987 de “ It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine) ”, um tema com uma cadência similar, que teve um estrondoso sucesso. A parecença dos dois temas não se centra só na letra cáustica de crítica à sociedade americana. Ao escutarmos o ritmo e a sonoridade de ambas, não se pode deixar de ver...

Pedro e os Apóstolos no Luso Vintage

Link da imagem O gosto pela música é universal, “Mesmo para quem não é Crente”, como diria Pedro e os Apóstolos, uma banda nascida em 1992 e que hoje tem o seu momento na rubrica Luso vintage do Som à Letra. Por Gabriela Chagas Pedro de Freitas Branco, um cantor, compositor e escritor português , que a par deste projecto ficou também conhecido por ter sido co-autor de uma colecção de aventuras juvenis, "Os Super 4", é o Pedro da história.   Reza a história que tudo começou numa tarde de Fevereiro de 1992, numas águas furtadas de Lisboa. O apóstolo Gustavo pegou nas congas, o apóstolo Soares ligou o baixo a um pequeno amplificador de guitarra, e o apóstolo Pedro agarrou na guitarra acústica. Não pararam mais nos quatro anos seguintes. Em 92 produziram eles próprios um concerto de apresentação aos jornalistas e editoras discográficas em Lisboa que despertou o interesse das rádios , que acreditaram no grupo. Em Julho de 1996 gravaram o seu primeiro disco, “Mesmo para ...