Avançar para o conteúdo principal

Editorial- Janeiro



Frank Zappa
A mente é como um pára-quedas. Só funciona se abri-lo

Frank Zappa



2011 está aí. E já se espera ansiosamente pelos regressos , como  de PJ Harvey (com dois concertos por cá e novo álbum a sair já em Fevereiro) Coldplay, Cut Copy, Strokes ou Hercules & Love Affair. 

E sim, sei que ainda faltam uns bons meses para o ambiente festivaleiro, mas já temos nomes a brilhar em cartazes. Reparem: Optimus Alive , Foo Fighters. Temas como My Hero ou Learning to Fly não devem faltar no alinhamento do concerto de Dave Grohl e Companhia. Para o Super Bock Super Rock já temos Strokes e Portishead, outros dois convidados de luxo. E o festival Vilar de Mouros, será que regressa mesmo, recuperando o espírito do  Woodstock à portuguesa? Isso é que era. Vamos ver. 

E se no ano passado o cantor (área Vintage) era David Bowie , qual será o sucessor deste ano? Frank Zappa está em destaque esta semana…. 

Dizemos Viva La Vida no vídeo do mês e já agora ao Ano Novo. O Dezembro já era, mas os Decemberists só chegam agora …e nós atentos .

Com um olhar no passado e concentração no presente, o Som À Letra reforça cada vez mais o estatuto de media digital: o programa radiofónico já circula, a segunda edição em pdf não tarda nada e a cobertura de concertos (Som ao Vivo) será reforçada. Para quando entrevistas a bandas? Calma, estamos quase lá. 

E você? Quando é que recebemos as suas cartas com sugestões , críticas ou comentários aos nossos artigos e playlist ? Basta um email para somaletra@gmail.com,  que o Correio dos Leitores (a activar brevemente) não se esquece de ninguém, ainda para mais num ciberjornal em que o leitor é o protagonista.Sempre.

Irene Leite 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Roquivários no Luso Vintage

Link da imagem O início da década de 80 ficou marcado pelo aparecimento de diversas bandas rock no panorama nacional. A causa foi o estrondoso sucesso do álbum de estreia de Rui Veloso “Ar de Rock” que abriu caminho para novas bandas emergirem. Umas singraram na cena musical, até aos dias de hoje, caso é dos Xutos & Pontapés, UHF ou GNR, enquanto outras ficaram pelo caminho, após algum sucesso inicial. Destas destacam-se os Roquivários que encontraram no tema “Cristina” o seu maior êxito junto do público.    Por Carmen Gonçalves A banda formou-se em 1981 no seguimento do “boom” da cena rock, sob o nome original de “Rock e Varius”. Esta designação pretendia reflectir as influências musicais que passavam por vários estilos, não se cingindo apenas ao rock puro e duro. A música pop, o reggae e o ska eram variantes fáceis de detectar no seu som, e que marcaram o disco de estreia , “Pronto a Curtir”, editado em 1981.   Apesar de a crítica ter sido dura com o trabalho

Pedro e os Apóstolos no Luso Vintage

Link da imagem O gosto pela música é universal, “Mesmo para quem não é Crente”, como diria Pedro e os Apóstolos, uma banda nascida em 1992 e que hoje tem o seu momento na rubrica Luso vintage do Som à Letra. Por Gabriela Chagas Pedro de Freitas Branco, um cantor, compositor e escritor português , que a par deste projecto ficou também conhecido por ter sido co-autor de uma colecção de aventuras juvenis, "Os Super 4", é o Pedro da história.   Reza a história que tudo começou numa tarde de Fevereiro de 1992, numas águas furtadas de Lisboa. O apóstolo Gustavo pegou nas congas, o apóstolo Soares ligou o baixo a um pequeno amplificador de guitarra, e o apóstolo Pedro agarrou na guitarra acústica. Não pararam mais nos quatro anos seguintes. Em 92 produziram eles próprios um concerto de apresentação aos jornalistas e editoras discográficas em Lisboa que despertou o interesse das rádios , que acreditaram no grupo. Em Julho de 1996 gravaram o seu primeiro disco, “Mesmo para

REM no vídeo do mês

 Link da imagem Decorria o ano de 1985 quando pela primeira vez se ouviu o tema “Bad Day” num concerto dos REM em Nova Iorque. Contudo , só 18 anos mais tarde foi editado, tendo surgido na compilação de 2003, “In Time: The Best of REM 1988-2003”. Ainda que originalmente produzida em meados da década de 80, esta música manteve-se actual, tanto no som, como na letra crítica à sociedade americana. Por Carmen Gonçalves Originalmente dominado de “PSA”, uma abreviatura para “Public Service Announcement”, este tema surgiu como uma crítica às políticas do presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Embora não tenha sido editado, foi o mote para o lançamento em 1987 de “ It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine) ”, um tema com uma cadência similar, que teve um estrondoso sucesso. A parecença dos dois temas não se centra só na letra cáustica de crítica à sociedade americana. Ao escutarmos o ritmo e a sonoridade de ambas, não se pode deixar de verificar as