Está aberta a pista!
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Em conclusão, o segredo para o sucesso de New Young Pony Club não reside nas suas influências, mas nas canções. Melodias que, quer goste-se ou não do género, ficam a ecoar na nossa mente.
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Muito dificilmente alguém falhou a audição dos sons “punk dance” que os ingleses New Young Pony Club andam por aí a propagar. Uma mistura de Talking Heads, Blondie e The Clash, resgatando assim alguma da produção “new wave” nova-iorquina mais interessante do final dos anos setenta e adicionando uma generosa pitada de sofisticados sintetizadores.
Por Paula Cavaco
Tudo começou quando Tahita Bulmer, a vocalista, foi apresentada, por amigos, ao produtor Andy Spence, ambos apreciadores de Punk Rock e música de dança. Os dois começaram a escrever em conjunto, e Tahita assumia, nesta altura, por completo os vocais. No entanto, ao fim de algum tempo, os dois decidiram que era hora de começar a recrutar membros para formar uma banda. Convidam então Lou Hayter (teclados), Igor Volk (baixo) e Sarah Jones (bateria) para se juntarem à “festa”.
Em 2005 lançaram dois singles “The Get Go "e" Ice Cream” com o “label” da editora “indie” Tirk Recordings , sendo o suficiente para chamarem a atenção do “big boss” da Modular Recordings, Steve "Pav" Pavlovic.
O nome da banda surgiu do “sonho” de Tahita em pertencer a um clube. A sua ideia original foi “Pony Club”, a qual ela descreve com “peculiares, excêntricos e divertidos”, mas como já existia uma banda irlandesa com esse nome… e como estes “Pony Club” eram mais “jovens”… “New Young Pony Club” pareceu-lhe o nome mais indicado.
O nome da banda surgiu do “sonho” de Tahita em pertencer a um clube. A sua ideia original foi “Pony Club”, a qual ela descreve com “peculiares, excêntricos e divertidos”, mas como já existia uma banda irlandesa com esse nome… e como estes “Pony Club” eram mais “jovens”… “New Young Pony Club” pareceu-lhe o nome mais indicado.
Os primeiros trabalhos com o “selo” da Modelar (uma reedição de “Ice Cream” e um “The Bomb”) alcançaram postos nos “charts” algo desmotivantes, situação que a banda explica como sendo o resultado de não fazerem músicas “radio friendly” (o que se passava habitualmente nas emissoras radiofónicas).
Contudo, em Junho de 2007, sai o primeiro álbum “Fantastic Playroom”e tudo muda. A crítica rende-se perante as evidências e o álbum é nomeado para o “Mercury Music Award” (que premeia o melhor trabalho musical inglês e irlandês) e indicado pela revista “Maximag” (publicação líder na área da Dance Music) como “Album of the Month” (álbum do ano), na sua edição de Julho.
“The Optimist”, o segundo álbum dos NYPC é lançado em 2010 e fica marcado pela ausência do baixista Igor Volk e uma diferente sonoridade, mais sombria, de tons energéticos de “gothic funk-pop” a fazer lembrar os Siouxsie & The Banhsees ou os LCD Soundsystem. Neste trabalho, a banda, assume um som mais experimental e atmosférico. Prova disso são faixas como “Stone”, “Architect Of Love”, “Lost A Girl”, “Chaos” e “We Want To”.
Em conclusão, o segredo para o sucesso de New Young Pony Club não reside nas suas influências, mas nas canções. Melodias que, quer goste-se ou não do género, ficam a ecoar na nossa mente.
Abrindo apetites:
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