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Em 1966 nascia o chamado “rock das cavernas”: Um estilo de rock gutural, bruto… Lascado, não polido… A sua origem está na mais conhecida versão de “Wild Thing”, popularizada por uma banda de trogloditas, que esta semana se apresenta em Modo Classic Rock no Som à Letra. Para ler, ver, ouvir e… repetir.
Por Maria Coutinho
Já o ouvimos em publicidade, em filmes, em séries de Tv e até em eventos desportivos… Passou em estações de rádio, em discotecas, em festas de garagem. Quem não cantou esta música com um microfone invisível? Quem não imitou a voz de Reg Presley, quando imortalizou “Wild Thing”, com os restantes elementos dos The Troggs?
Escrito por Chip Taylor (tio de Angelina Jolie e irmão de John Voight) Wild Thing começou por ser um fracasso comercial na sua primeira versão, levada ao estúdio por Jordan Christopher and the Wild Ones uma banda de Nova Iorque conhecida pelos seus péssimos cortes de cabelo.
Já a versão dos The Troggs, gravada em poucos minutos numa única sessão, fez furor na época e chegou aos lugares cimeiros dos tops inglês e americano. O inconfundível riff de guitarra, a letra minimalista, a voz de troglodita, a alternância entre passagens de ritmos bem cadenciados e pausas, caracterizam esta versão e ecoam no tempo até aos nossos dias…
Nas últimas décadas conheceram-se muitas versões do tema, umas mais visíveis do que outras. Há de tudo: desde um estilo humorístico onde é cantada por uma imitação do senador Bobby Kennedy ao pop dos anos 80 da francesa Amanda Lear, passando pela versão reggae de Sister Carol e há até uma versão Muppet Show :
Mas Jimi Hendrix foi quem fez a exibição mais memorável do tema, ao vivo no festival de Monterey. Num estado de transe psicadélico, numa atitude cénica implicitamente sexual, o tema acaba com um clímax espectacular em que Hendrix parte a guitarra depois de lhe pegar fogo . Um a actuação digna deste Clássico que a revista Rolling Stone considerou uma das 500 maiores músicas de sempre.
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