No Verão de 1964 a Monument Records editava aquele que viria a ser o mais universal êxito de Roy Orbison. Depois de brilhar no seu próprio tempo, o êxito ganhou uma segunda vida, nos anos 90, após dar nome ao filme “Pretty Woman”. Um verdadeiro Classic Rock, a recordar…
Por Maria Coutinho
Inspirado na sua mulher, e em conjunto com Bill Dees, o homem dos óculos escuros e voz quente escreveu “Oh Pretty Woman” e os sucessos sucederam-se. Três semanas a liderar a lista da Billboard Hot 100, a lista de vendas de singles no reino Unido e ainda dois Grammy (ambos em data posterior à morte do cantor/compositor) foram apenas alguns dos galardões que, de 1964 a 2004, o tema coleccionou.
Mais, Oh Pretty Woman deixou marcas em várias formas de espectáculo e multimédia: é estrela no cinema de Hollywood a Bollywood, em séries televisivas por todo o mundo, incluindo a Tv Japonesa , e constou ainda na série americana do canal Fox Futurama.
Quem não se lembra da dupla Julia Roberts e Richarde Gere na comédia romântica , Pretty Woman, de 1990?
Na história da música existem inúmeras versões conhecidas deste tema. Uma dessas versões fez história no sistema legal americano. Em 1989 banda de rap 2 Live Crew parodiou o tema, mudando-lhe a letra. A editora de orbison, então a Accuf-Rose Music, reclamou pelos direitos autorais do tema. A decisão do Supremo Tribunal Americano, a favor dos rappers, determinou que os direitos de autor fossem alargados a temas parodiados a partir dos originais.
Mais alguns grandes nomes da Música versaram “Oh Pretty Woman”, em várias línguas e estilos musicais. De Al Green a Jon Bon Jovi , de Van Halen a Elvis Costello e Bruce Springsteen .
Em 1988, aos 52, o cantor/compositor deixou este lado da vida, deixando a sua marca no mundo. Para quem (ainda) tem dúvidas citamos o rei do rock, Elvis Presley, a quem alguém perguntou “(…) Além de si próprio, quem é o maior cantor da América?”. A resposta foi rápida: “Roy Orbison”.
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