Avançar para o conteúdo principal

Espaço "Rock em Portugal"


Uma cena de pugilato antes do Concerto



Os Ópera Nova foram uma das poucas bandas portuguesas que se poderão incluir na categoria de neo-românticos, influenciados por bandas inglesas como os Spandau Ballet ou os Duran Duran. Gravaram um máxi-single e um single. 

 
Por Aristides Duarte 
Originalmente publicado a 1 de Novembro de 2010 

Luís Beethoven foi o vocalista dessa banda, da qual alguns membros se juntaram a outros dos Popeline Beije e formaram os Fantásticos Abridões da Selva, uma banda com um som bastante inovador e que fez algum furor em concertos no Rock Rendez Vous, em Lisboa.

Antes de surgirem os Ópera Nova, Luís Beethoven pertencia ao grupo Press.
Os Press tinham um concerto organizado pelo Projecto Vida, juntamente com os Street Kids e os Trovante.

O jornalista musical João Gobern (do semanário “Se7e”) encontrava-se no camarim, junto com os membros das bandas, quando surgiu Flash Gordon (Emanuel Ramalho) dos Street Kids e começou a discutir com ele, talvez por alguma crítica que não gostou de ler no semanário.

Os dois envolveram-se numa cena de pugilato, com o concerto dos Press quase a iniciar-se.
O Nuno Canavarro (dos Street Kids) saiu para um lugar mais calmo, enquanto a cena decorria. O Nuno Rebelo (também dos Street Kids) tentava acalmar as hostes, enquanto o Rui Fadigas (futuro baixista dos Delfins) não ligava patavina e abria mais uma cerveja.

O delegado do Projecto Vida colocou-se em cima de uma mesa e, como estava todo vestido de branco, parecia um anjo a gritar Paz, Paz, Paz.

Passado pouco tempo entra o apresentador do concerto a dizer: Press, depressa para o palco. Estão 3.000 pessoas a aguardar-vos. 

Foi o primeiro concerto dos Press que não começou, realmente, nada bem, nos bastidores.
Em termos de espectáculo foi um sucesso.
Luís Beethoven pertence, actualmente, ao projecto No Data, juntamente com Carlos Maria Trindade (ex- Madredeus).

 Para recordar: 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Citizen Kane na Máquina do Tempo

Link da imagem Texto original: Miguel Ribeiro Locução: Irene Leite Adaptação e Edição: Irene Leite

REM no vídeo do mês

 Link da imagem Decorria o ano de 1985 quando pela primeira vez se ouviu o tema “Bad Day” num concerto dos REM em Nova Iorque. Contudo , só 18 anos mais tarde foi editado, tendo surgido na compilação de 2003, “In Time: The Best of REM 1988-2003”. Ainda que originalmente produzida em meados da década de 80, esta música manteve-se actual, tanto no som, como na letra crítica à sociedade americana. Por Carmen Gonçalves Originalmente dominado de “PSA”, uma abreviatura para “Public Service Announcement”, este tema surgiu como uma crítica às políticas do presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Embora não tenha sido editado, foi o mote para o lançamento em 1987 de “ It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine) ”, um tema com uma cadência similar, que teve um estrondoso sucesso. A parecença dos dois temas não se centra só na letra cáustica de crítica à sociedade americana. Ao escutarmos o ritmo e a sonoridade de ambas, não se pode deixar de verificar as

Roquivários no Luso Vintage

Link da imagem O início da década de 80 ficou marcado pelo aparecimento de diversas bandas rock no panorama nacional. A causa foi o estrondoso sucesso do álbum de estreia de Rui Veloso “Ar de Rock” que abriu caminho para novas bandas emergirem. Umas singraram na cena musical, até aos dias de hoje, caso é dos Xutos & Pontapés, UHF ou GNR, enquanto outras ficaram pelo caminho, após algum sucesso inicial. Destas destacam-se os Roquivários que encontraram no tema “Cristina” o seu maior êxito junto do público.    Por Carmen Gonçalves A banda formou-se em 1981 no seguimento do “boom” da cena rock, sob o nome original de “Rock e Varius”. Esta designação pretendia reflectir as influências musicais que passavam por vários estilos, não se cingindo apenas ao rock puro e duro. A música pop, o reggae e o ska eram variantes fáceis de detectar no seu som, e que marcaram o disco de estreia , “Pronto a Curtir”, editado em 1981.   Apesar de a crítica ter sido dura com o trabalho