Avançar para o conteúdo principal

Fischer-Z em Modo Pop



Link da imagem

Os Fischer-Z fazem parte daquelas bandas que em algum momento das nossas vidas passaram pelos os nossos ouvidos, mas que raramente conseguem abrir caminho na atonia da música pop. 
Por Patrícia Rodrigues 
Originalmente publicado a 5 de Outubro de 2010

A banda foi formada pelo carismático e talentoso John Watts , juntamente com Steve Skolnik em 1976 na Inglaterra , com incursões no punk, art wave e reggae. O seu contributo para a cena musical do momento nunca foi devidamente valorizado pelos seus conterrâneos, mas acabaram por criar uma legião de fãs em países como a Austrália, Portugal, Espanha, França e sobretudo na Alemanha.

A carreira do grupo  inicia-se no circuito new wave/ punk ao lado dos seus contemporâneos The Buzzcocks, The Stranglers e Dr Feelgood .  Em 1979 lançam o seu primeiro álbum , “Word Salad”, com o hit “Remember Russia” divulgado por John Peel nas suas afamadas sessões.

No ano seguinte é editado o "bolachão" que irá marcar a época áurea da banda ,“Going Deaf For A Living”,  de onde são retirados vários singles: “Room Service”, “So Long”, “Crazy Girl” e “Haters”.

Levados pelo sucesso do segundo álbum a banda  lança em 1981  “Red Skies Over Paradise” , com o sucesso “Marliese” e que irá marcar o fim do grupo. Contudo , John Watts segue uma produtiva carreira a solo,  e em 1987 ressuscita os Fischer Z para lançar um novo álbum, “Reveal”, que foi rejeitado pela crítica . Segue-se “Fish’s Head” que não conquistou a opinião do público.

Em 1992 lançam o seu sexto trabalho de estúdio que teve uma boa recepção, “Destination Paradise” ao qual sucederam "Kamikaze Shirt" (1993), "Stream" (1995), "Ether" (2002). John Watts prossegue com o seu trabalho a solo com “Real Life Is Good Enough” (2004) , “It Has To Be” (2006) . Destaque para“Morethanmusic and films” (2009) que proporciona  uma interacção entre  o cinema e a vida real.

 Para recordar: 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Pedro e os Apóstolos no Luso Vintage

Link da imagem O gosto pela música é universal, “Mesmo para quem não é Crente”, como diria Pedro e os Apóstolos, uma banda nascida em 1992 e que hoje tem o seu momento na rubrica Luso vintage do Som à Letra. Por Gabriela Chagas Pedro de Freitas Branco, um cantor, compositor e escritor português , que a par deste projecto ficou também conhecido por ter sido co-autor de uma colecção de aventuras juvenis, "Os Super 4", é o Pedro da história.   Reza a história que tudo começou numa tarde de Fevereiro de 1992, numas águas furtadas de Lisboa. O apóstolo Gustavo pegou nas congas, o apóstolo Soares ligou o baixo a um pequeno amplificador de guitarra, e o apóstolo Pedro agarrou na guitarra acústica. Não pararam mais nos quatro anos seguintes. Em 92 produziram eles próprios um concerto de apresentação aos jornalistas e editoras discográficas em Lisboa que despertou o interesse das rádios , que acreditaram no grupo. Em Julho de 1996 gravaram o seu primeiro disco, “Mesmo para ...

Citizen Kane na Máquina do Tempo

Link da imagem Texto original: Miguel Ribeiro Locução: Irene Leite Adaptação e Edição: Irene Leite

Roquivários no Luso Vintage

Link da imagem O início da década de 80 ficou marcado pelo aparecimento de diversas bandas rock no panorama nacional. A causa foi o estrondoso sucesso do álbum de estreia de Rui Veloso “Ar de Rock” que abriu caminho para novas bandas emergirem. Umas singraram na cena musical, até aos dias de hoje, caso é dos Xutos & Pontapés, UHF ou GNR, enquanto outras ficaram pelo caminho, após algum sucesso inicial. Destas destacam-se os Roquivários que encontraram no tema “Cristina” o seu maior êxito junto do público.    Por Carmen Gonçalves A banda formou-se em 1981 no seguimento do “boom” da cena rock, sob o nome original de “Rock e Varius”. Esta designação pretendia reflectir as influências musicais que passavam por vários estilos, não se cingindo apenas ao rock puro e duro. A música pop, o reggae e o ska eram variantes fáceis de detectar no seu som, e que marcaram o disco de estreia , “Pronto a Curtir”, editado em 1981.   Apesar de a crítica ter sido dura c...