Link da imagem
Nem sempre quantidade é sinónimo de qualidade. Nem sempre de muitos se faz muito. Quem o prova e comprova são os excêntricos e únicos: Yeah Yeah Yeahs, de visita na Dança do Som desta semana.
Nem sempre quantidade é sinónimo de qualidade. Nem sempre de muitos se faz muito. Quem o prova e comprova são os excêntricos e únicos: Yeah Yeah Yeahs, de visita na Dança do Som desta semana.
Por Ana Luisa Silva
Chegaram até nós como sendo um trio especial e original. Dois rapazes com uma rapariga a liderar não é coisa normal, mas que depressa se entranhou nas nossas vidas.
Os YYY são uma banda de indie rock americana, formada no início da década dos "00". Karen O (vocalista) e Brian Chase (baterista) conheceram-se nos inícios da década de 90 ainda não passavam de uns pimpolhos estudantes universitários , tão comuns como a maior parte dos que se cruzam connosco na rua. Formaram os “Unitard” mas não durou muito. Pelo menos até se terem deparado com a cena “avant-punk” que emanava a cada dia. Posto isto Chase decide que o ideal seria criarem uma banda trash punk em memória aos colegas de O.
A banda escreveu algumas letras e depressa conseguiu fazer aberturas de concertos de grupos como The Strokes ou os já extintos The White Stripes, conseguindo cimentar a sua marca na onda do punk.
A banda escreveu algumas letras e depressa conseguiu fazer aberturas de concertos de grupos como The Strokes ou os já extintos The White Stripes, conseguindo cimentar a sua marca na onda do punk.
Foi em 2001 que os YYY finalmente aparecem e lançam o seu primeiro EP, o que os ajuda a lançarem-se sem medo para os palcos internacionais, conseguindo alcançar a Inglaterra sem grande esforço.
Dois anos mais tarde a banda alcança o mais desejável, e nasce o seu primeiro álbum de originais ,“Fever To Tell”, que foi cordialmente recebido pela crítica e vendeu mais de 750 000 cópias em todo o planeta, chegando a ser considerado, em 2005, o álbum da década.
Em 2006 é editado o segundo álbum , “Show Your Bones”, com músicas como “Dudley”, “Phenomena” ou a conhecida “Cheated Hearts”. A voz única de Karen faz derreter os corações da era indie , que se apaixonam por ela a cada batida da música. A música “Gold Lion” atingiu o 18º lugar no Official UK Singles Chart” o que permitiu à banda actuar na Europa e EUA durante grande parte do ano de 2006. Um pouco em semelhança ao que aconteceu com o álbum de estreia, e demonstrando assim que não são uma banda qualquer, “Show Your Bones” foi nomeado como o segundo melhor álbum do ano e o single “Cheated Hearts” como sendo a décima melhor música.
Novo ano, novo EP. Desta vez “Is Is” é lançado em 2007, incluindo cinco músicas e uma pequena curta-metragem.
E como “Blitz”, para os nossos amigos alemães significa “relâmpago”, também foi um “Blitz” que chegou dos YYY em 2008. Com uma sonoridade um pouco diferente da que nos acostumámos, mas ainda com um toque yeah yeah yeah, “It’s Blitz” chegou a segundo melhor álbum de 2009, com singles como “Zero” ou “Heads Will Roll” , cujo som foi incluído no jogo Gran Turismo 5.
O videoclip de “Heads Will Roll” foi gravado presumivelmente num metro subterrâneo quando um lobisomem bailarino (aposta-se numa forte influência de Michael Jackson) aparece em cena. Um raio solta-se a meio do vídeo e o lobisomem transforma-se, levando a que o mesmo mate toda a gente e o vídeo termine com uma banda assassinada e uma Karen O decapitada a cantar sem nunca perder o glamour que lhe é característico. Apesar do vídeo ter uma vertente grotesca e horripilante, note o caro leitor que o sangue foi substituído por brilhantinas e confetti. Ainda que tendo este toque tão carnavalesco, tenham especial cuidado porque “Heads will Roll” meus caros… “Heads will roll”.
O videoclip de “Heads Will Roll” foi gravado presumivelmente num metro subterrâneo quando um lobisomem bailarino (aposta-se numa forte influência de Michael Jackson) aparece em cena. Um raio solta-se a meio do vídeo e o lobisomem transforma-se, levando a que o mesmo mate toda a gente e o vídeo termine com uma banda assassinada e uma Karen O decapitada a cantar sem nunca perder o glamour que lhe é característico. Apesar do vídeo ter uma vertente grotesca e horripilante, note o caro leitor que o sangue foi substituído por brilhantinas e confetti. Ainda que tendo este toque tão carnavalesco, tenham especial cuidado porque “Heads will Roll” meus caros… “Heads will roll”.
Comentários
Enviar um comentário