Avançar para o conteúdo principal

Noites Ritual 2011

Terrakota


A segunda noite


O segundo dia do Noites Ritual voltou a prometer. Com Terrakota, Mind da Gap e Orelha Negra a animação estava garantida, com público em êxtase.Já para não falar em (grandes) promessas como The Underdogs, grandes riffs dos D3O e o rebuçado dos The Chargers, que não poderiam ter arrancado da melhor maneira os concertos. 

Texto/Fotos Irene Leite 

21h30 em ponto. Arranca o segundo dia de mais uma edição do Noites Ritual... e (muito) bem. 

Os The Chargers deram as boas vindas num concerto bem enérgico que nos transportou de imediato para as festas de garagem dos anos 60. Espirito "apache"  dos Shadows em pleno 2011. Até os Ramones foram recordados, num instrumental  do icónico tema "sheena is a punk rocker". A menina dança?






O tempo é que voava e o palco 1 já estava a postos. "Preparados para o ritual?", "Are you ready?"; questionavam os Terrakota , que proporcionaram um concerto envolvente , onde a liberdade e o African Style dominaram e brilharam. O publico queria mais... nós também. 

Seguiu-se a promessa Rock `n roll,  The Underdogs. "De Aveiro para o mundo"...nem mais. Grandes riffs, com destaque para o viciante "she is la", que conquistou de imediato. Destaque ainda para a cover da grande iguana, "Lust for life". 

A animação seguia, desta vez com os Mind da Gap. Um concerto "sem stresses" em que ninguém hesitou em dançar e cantar os temas do grupo do Porto. "Porto, quero ouvir barulho" , pediam.  E o publico seguia com,  "não stresses". 


Então com o tema "Dedicatória", nem era preciso o grupo cantar, que o público tratava dessa parte. Decididamente o momento alto do concerto , sempre com forte ligação aos fãs. Tal como aconteceu com os Terrakota, a invicta queria mais.

O ritmo seguiu muito (muito) bem, desta vez ao comando dos D30. Rock puro e duro, com direito a temas do próximo álbum. O vocalista Toni Fortuna estava imparável, num concerto bem intenso, com poderosos e longos riffs. 

Mas estava na hora de encerrar a noite, que não poderia vestir melhor indumentária : Orelha Negra. 


Nada melhor que uns temas bem mexidos para aquecer ainda mais o ambiente. Ninguém resistiu ao tema "since you´ve been gone". 

Destaque ainda para os samples de canções bem conhecidas, que mantiveram sempre o público em delírio: Superfreak, de Rick James; Smack my bitch Up, dos Prodigy e até Snap, com "I got the power". Ninguém parou, custando a despedida.

Para encerrar a noite em grande, os 7 Magnificos conquistaram até ás seis da manhã, com musicas que nos transportaram para os bailes/festas de garagem dos anos 60.  Para o ano há mais. 

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Citizen Kane na Máquina do Tempo

Link da imagem Texto original: Miguel Ribeiro Locução: Irene Leite Adaptação e Edição: Irene Leite

REM no vídeo do mês

 Link da imagem Decorria o ano de 1985 quando pela primeira vez se ouviu o tema “Bad Day” num concerto dos REM em Nova Iorque. Contudo , só 18 anos mais tarde foi editado, tendo surgido na compilação de 2003, “In Time: The Best of REM 1988-2003”. Ainda que originalmente produzida em meados da década de 80, esta música manteve-se actual, tanto no som, como na letra crítica à sociedade americana. Por Carmen Gonçalves Originalmente dominado de “PSA”, uma abreviatura para “Public Service Announcement”, este tema surgiu como uma crítica às políticas do presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Embora não tenha sido editado, foi o mote para o lançamento em 1987 de “ It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine) ”, um tema com uma cadência similar, que teve um estrondoso sucesso. A parecença dos dois temas não se centra só na letra cáustica de crítica à sociedade americana. Ao escutarmos o ritmo e a sonoridade de ambas, não se pode deixar de ver...

Pedro e os Apóstolos no Luso Vintage

Link da imagem O gosto pela música é universal, “Mesmo para quem não é Crente”, como diria Pedro e os Apóstolos, uma banda nascida em 1992 e que hoje tem o seu momento na rubrica Luso vintage do Som à Letra. Por Gabriela Chagas Pedro de Freitas Branco, um cantor, compositor e escritor português , que a par deste projecto ficou também conhecido por ter sido co-autor de uma colecção de aventuras juvenis, "Os Super 4", é o Pedro da história.   Reza a história que tudo começou numa tarde de Fevereiro de 1992, numas águas furtadas de Lisboa. O apóstolo Gustavo pegou nas congas, o apóstolo Soares ligou o baixo a um pequeno amplificador de guitarra, e o apóstolo Pedro agarrou na guitarra acústica. Não pararam mais nos quatro anos seguintes. Em 92 produziram eles próprios um concerto de apresentação aos jornalistas e editoras discográficas em Lisboa que despertou o interesse das rádios , que acreditaram no grupo. Em Julho de 1996 gravaram o seu primeiro disco, “Mesmo para ...