Avançar para o conteúdo principal

Cut Copy na Dança do Som




 Link da imagem


Com influência em grupos como os Air, Daft Punk, ou LCD Soundsystem, os Cut Copy têm vindo a surpreender cada vez mais no universo da música electrónica. E a prova disso é o mais recente álbum , Zonoscope.

Por Adriano Marques



O eletro-pop australiano conhecido por Cut Copy nasceu em 2001 através de um projecto pessoal de Dan Whitford, que  dois anos mais tarde convida Bennett Foddy, Tim Hoey e Mitchell Scott para criarem o grupo.
Em 2004 lançaram o seu álbum de estreia, Bright Like Love Neon, que teve grande impacto ao final de um ano em Londres, Nova Iorque e Los Angels, e serviu para o grupo participar em turnê com os Franz Ferdinand, The Presets, Junior Senior, Bloc Party, e Mylo.

Dois anos mais tarde, surge o segundo álbum, In Colours Ghost, um trabalho mais maduro, depois de actuarem com os Daft Punk, perante uma multidão de 50 mil pessoas. Graças ao single “Lights and Music” a atenção começou a ser muito maior. Aliás, a música até foi foi usada no Fifa 09 e na série Nip Tuck.



No mês de Julho (deste ano) os Cut Copy lançam o terceiro álbum, Zonoscope, que fica marcado por músicas como “Take Me Over”, “ Need You Now” e “Where I´m  Going”. Ao contrário do segundo álbum, a meu ver, Zonoscope é mais homogéneo, com maior predomínio da new wave, embora esteja inserido também no género Pop Dance , e lá está, com algum sabor a Retro, enquanto que o In Colours Ghost tem uma diversidade musical maior.

Mesmo assim, este último projecto agrada-me bastante. A melodia e o trabalho vocal em Zonoscope é interessante, tem uma maior excentricidade e ao mesmo tempo está definido o que o grupo quer realmente apresentar aos fãs.

Já agora, por ter falado em diversidade, convem referir que os Cut Copy são conhecidos por particiapar em projectos musicais com Ladyhawke , Cansei de Ser Sexy, Kaiser Chiefs, entre muitos outros.

Por Portugal, os australianos com grande influência nos Pet Shop Boys ou Daft Punk, já fizeram um concerto no Porto, no dia 21 de Março no Hard Club, e no dia 23 do mesmo mês no Coliseu de Lisboa.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Roquivários no Luso Vintage

Link da imagem O início da década de 80 ficou marcado pelo aparecimento de diversas bandas rock no panorama nacional. A causa foi o estrondoso sucesso do álbum de estreia de Rui Veloso “Ar de Rock” que abriu caminho para novas bandas emergirem. Umas singraram na cena musical, até aos dias de hoje, caso é dos Xutos & Pontapés, UHF ou GNR, enquanto outras ficaram pelo caminho, após algum sucesso inicial. Destas destacam-se os Roquivários que encontraram no tema “Cristina” o seu maior êxito junto do público.    Por Carmen Gonçalves A banda formou-se em 1981 no seguimento do “boom” da cena rock, sob o nome original de “Rock e Varius”. Esta designação pretendia reflectir as influências musicais que passavam por vários estilos, não se cingindo apenas ao rock puro e duro. A música pop, o reggae e o ska eram variantes fáceis de detectar no seu som, e que marcaram o disco de estreia , “Pronto a Curtir”, editado em 1981.   Apesar de a crítica ter sido dura com o trabalho

Pedro e os Apóstolos no Luso Vintage

Link da imagem O gosto pela música é universal, “Mesmo para quem não é Crente”, como diria Pedro e os Apóstolos, uma banda nascida em 1992 e que hoje tem o seu momento na rubrica Luso vintage do Som à Letra. Por Gabriela Chagas Pedro de Freitas Branco, um cantor, compositor e escritor português , que a par deste projecto ficou também conhecido por ter sido co-autor de uma colecção de aventuras juvenis, "Os Super 4", é o Pedro da história.   Reza a história que tudo começou numa tarde de Fevereiro de 1992, numas águas furtadas de Lisboa. O apóstolo Gustavo pegou nas congas, o apóstolo Soares ligou o baixo a um pequeno amplificador de guitarra, e o apóstolo Pedro agarrou na guitarra acústica. Não pararam mais nos quatro anos seguintes. Em 92 produziram eles próprios um concerto de apresentação aos jornalistas e editoras discográficas em Lisboa que despertou o interesse das rádios , que acreditaram no grupo. Em Julho de 1996 gravaram o seu primeiro disco, “Mesmo para

REM no vídeo do mês

 Link da imagem Decorria o ano de 1985 quando pela primeira vez se ouviu o tema “Bad Day” num concerto dos REM em Nova Iorque. Contudo , só 18 anos mais tarde foi editado, tendo surgido na compilação de 2003, “In Time: The Best of REM 1988-2003”. Ainda que originalmente produzida em meados da década de 80, esta música manteve-se actual, tanto no som, como na letra crítica à sociedade americana. Por Carmen Gonçalves Originalmente dominado de “PSA”, uma abreviatura para “Public Service Announcement”, este tema surgiu como uma crítica às políticas do presidente dos Estados Unidos, Ronald Regan. Embora não tenha sido editado, foi o mote para o lançamento em 1987 de “ It's the End of the World as We Know It (And I Feel Fine) ”, um tema com uma cadência similar, que teve um estrondoso sucesso. A parecença dos dois temas não se centra só na letra cáustica de crítica à sociedade americana. Ao escutarmos o ritmo e a sonoridade de ambas, não se pode deixar de verificar as