Avançar para o conteúdo principal

Filme The Wall na Máquina do Tempo





Link da imagem

 É um hall de hotel monótono, cinzento e robótico que nos conduzirá ao que talvez tenha sido um dos melhores filmes com base musical alguma vez feito.

Por Ana Luísa Silva
Originalmente  publicado a  15 de Setembro de 2010 


“The Wall” leva-nos à Inglaterra oprimida dos anos 50/60 onde um Bob Geldof mais novo e menos mediático, dá vida a um jovem rapaz de nome Pink.


Conduzidos pelas músicas do álbum dos Pink Floyd, “The Wall”, e com os poucos diálogos, o realizador Alan Marshall conseguiu transmitir toda uma opressão e humilhação vividas pela população inglesa desde muito cedo.


Pink vive num quarto de hotel escuro e sujo, após ter caído na rede das drogas trazidas pela fama do rock n’ roll. A apatia e solidão que sentia , levam-no a lembranças longínquas e esquecidas, que nos retratam a sua vida desde muito novo, havendo um jogo de saltos entre o passado e o presente, o que também torna o filme apetecível.


Após a morte do pai na Segunda Guerra Mundial, passamos a seguir a sua infância nos anos 50, onde é arduamente humilhado por escrever poemas e na qual é possível ver o seu sofrimento por ter uma mãe viúva sempre protectora.


É então que o nosso protagonista cresce, se torna uma estrela de rock e cai numa depressão profunda que o leva à loucura e a alucinar que era um ditador.


Tudo isto é magicamente envolvido e representado pelas músicas dos Pink Floyd , que assentam que nem uma luva em toda a vida de Pink. 
Esta magnificência cinematográfica, foi escrita por Roger Waters, o grande mentor da banda mais aclamada de todos os tempos.


Senhoras e senhores: “The Wall”:






Comentários

Mensagens populares deste blogue

Citizen Kane na Máquina do Tempo

Link da imagem Texto original: Miguel Ribeiro Locução: Irene Leite Adaptação e Edição: Irene Leite

Pedro e os Apóstolos no Luso Vintage

Link da imagem O gosto pela música é universal, “Mesmo para quem não é Crente”, como diria Pedro e os Apóstolos, uma banda nascida em 1992 e que hoje tem o seu momento na rubrica Luso vintage do Som à Letra. Por Gabriela Chagas Pedro de Freitas Branco, um cantor, compositor e escritor português , que a par deste projecto ficou também conhecido por ter sido co-autor de uma colecção de aventuras juvenis, "Os Super 4", é o Pedro da história.   Reza a história que tudo começou numa tarde de Fevereiro de 1992, numas águas furtadas de Lisboa. O apóstolo Gustavo pegou nas congas, o apóstolo Soares ligou o baixo a um pequeno amplificador de guitarra, e o apóstolo Pedro agarrou na guitarra acústica. Não pararam mais nos quatro anos seguintes. Em 92 produziram eles próprios um concerto de apresentação aos jornalistas e editoras discográficas em Lisboa que despertou o interesse das rádios , que acreditaram no grupo. Em Julho de 1996 gravaram o seu primeiro disco, “Mesmo para ...