A perfeita simetria é algo que muita gente busca. Mas há um grupo que conseguiu, aos poucos, conhecer essa faceta. Nasceram em 1995 e já fazem delirar corações com as suas canções magníficas e voz delicada. Os Keane, hoje em Modo Pop.
Por Ana Luísa Silva
Inglesinhos de gema, com muito sucesso e jeito “para a coisa”. Assim são eles, os Keane. Começaram a dar de si em 1995, mas foi apenas em 2000 que lançam os primeiros singles , “Call Me What You Like” e “Wolf At The Door”, ambos pelo Zoomorphic. Descontente com a falta de sucesso da banda e sentido que se encaixava cada vez menos naquele meio, Dominic Scott (ex guitarra e voz) abandona o grupo em 2001.
Após o balde de água fria que a banda sofreu com o abandono do colega, tiraram umas férias para se recomporem e repensarem o conceito do grupo e o som que os caracterizava. O fim de 2002 marca o início de uma grande era que os Keane estavam prestes a começar. É que Fierce Panda convida-os para voltarem a subir aos palcos, substituindo a guitarra pelas teclas. O resultado desse encontro foi nem mais nem menos, os dois grandes êxitos da banda: “Everybody’s Changing” e “This is The Last Time” , que os levou a assinarem contracto com a editora Island Records em 2003 e, em 2004, verem o seu primeiro álbum de originais, Hopes and Fears, a ter uma notoriedade astronómica.
2005 fica marcado como o ano da consagração, uma vez que ganharam um prémio de Melhor Música do ano com “Everybody’s Changing” e dois Brit Awards com o álbum.
“Under the Iron Sea”, o segundo álbum foi lançado em 2006 com êxitos como “Cristal Ball” e “Nothing in My Way”.
O terceiro trabalho dos Keane, “Perfect Symmetry”, é lançado em 2008 e marca uma nova mudança de estilo genuína e impressionante. Gravado em Berlim, Paris e Londres, o álbum marcou mais uma fase de transformações, com música em esplendor criativo. O single com o mesmo nome do álbum mostra bem estas transformações.
Os ingleses estiveram em digressão com “Perfect Symmetry” por todo o mundo, actuando em estádios de futebol completamente esgotados , desde a Rússia à Austrália, Colômbia ou Coreia do Sul, Líbano e Suíça. Quando tinham vagas na agenda, dirigiam-se a estúdio para trabalharem em novos temas. Os mesmos acabaram por dar vida ao mais recente álbum , de apenas oito , mas suculentas músicas, “Night Train”.
Apesar dos problemas que o vocalista teve com a droga e das más línguas à volta do possível fim da banda, os Keane mostraram que são fortes e que pretendem dar mais de si ao mundo da música.
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