Experimentalismo, uma pitada de pop e uma dose de indie constituem os Broken Social Scene , grupo esta semana em modo pop.
Por Susana Terra
Originalmente publicado a 07/12/2010 Os Broken Social Scene emergem na criativa cidade de Toronto, berço do movimento indie canadiano que agrega nomes como Death from Above 1979, Arcade Fire, Wolf Parade, entre outras.
Formados em 1999 por Kevin Drew e Brendan Canning, a que se juntaram Leslie Feist, Evan Cranley, Andrew Whiteman e Justin Peroff, só em 2001 os Broken Social Scene editam o seu primeiro álbum – “Feel Good Lost”. Dois anos passados, durante a gravação do segundo disco “You Forgot It In People” (2003) a banda cresce (literalmente…) ao integrar mais seis elementos.
Tendo adoptado esse formato de “big band”, com uma formação flutuante que por vezes ultrapassa a dezena de músicos em palco, os Broken Social Scene apresentam sonoridades latas – experimentalismo q.b., algum shoegaze, uma pitada de pop e uma boa dose indie e teremos a receita do sucesso da banda. Parte da receita assenta, claro está, na diversidade de artistas e participações de vários músicos oriundos de projectos como Feist, Pavement, Death from Above 1979, etc.
Foi com "You Forgot It In People" que os Broken Social Scene conquistaram o Juno Award de Melhor Disco Alternativo do ano. Seguiu-se o álbum de estúdio homónimo em 2005, que consolida o papel e importância dos Broken Social Scene no panorama alternativo actual e só cinco anos mais tarde é gravado o seu sucessor "Forgiveness Rock Record" (2010), em jeito de pedido de desculpas formal aos fãs pelo prolongado interregno. Ainda assim, em 2007 e 2008 dois dos membros fundadores (Kevin Drew e Brendan Canning) lançam os seus álbuns a solo sob a égide "Broken Social Scene Presents...".
No passado mês de Novembro os Broken Social Scene estiveram em Lisboa e no Porto para apresentar o seu mais recente álbum de originais. E quem lá esteve em nada se arrependeu.
Abrindo apetites:
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