Link da imagem
Hoje a Dança do Som traz uns bravos rapazes nova-iorquinos que já são veteranos nas andanças musicais. Com influências pós-punk e electrónica, aliam ao rock n’ roll um toque de rebeldia e fascínio. Convosco: The Bravery.
Hoje a Dança do Som traz uns bravos rapazes nova-iorquinos que já são veteranos nas andanças musicais. Com influências pós-punk e electrónica, aliam ao rock n’ roll um toque de rebeldia e fascínio. Convosco: The Bravery.
Por Ana Luísa Silva
Apesar de 2003 marcar a data do início dos The Bravery, os mesmos começaram a programar todo o seu futuro ainda no século passado. O vocalista Sam Endicott, o teclista John Conway e Jonathan Togo (actual estrela cinematográfica em CSI: Miami) começaram a sua carreira musical em 1990 tocando em bares e pubs urbanos sob o nome de Skabba the Hut. Conseguindo alcançar um sucesso relativamente bom, o trio depressa começou a mexer os cordéis e a apressar novas músicas e novas posições na banda, acabando por dar início aos The Bravery. Depressa Michael Zakarin (guitarrista), Mike Hindert (baixista) e Anthony Burulcich (baterista) se juntaram à banda que tinha colocado um anúncio num jornal local de modo a recrutar mais gente e assim começar definitivamente a nova banda.
Os The Bravery apresentaram-se ao mundo em Brooklyn em Novembro de 2003, investindo num milhar de posters e três amostras de cds que continham “An Honest Mistake”, “No Brakes” e “Public Service Announcement” para mera auto-promoção. Achando que não seria suficiente, alistaram-se ainda no MySpace, sendo das primeiras bandas a terem um perfil no mesmo.
Após uns breves meses de liderança em pequenos clubes que esgotavam a lotação, os The Bravery sentem-se confortáveis o suficiente para lançarem o seu primeiro EP no ano de 2004 , chamado “The Unconditional” e que valeu à banda óptimas críticas e o título de “next big thing” da cena musica nova-iorquina. Na primavera desse ano, o grupo ainda foi convidado para serem cabeça de cartaz de um festival, coincidindo com o lançamento do seu novo álbum homónimo de originais “The Bravery”.
“An Honest Mistake” foi denominado como primeiro single da banda, chegando a número 7 no top do UK Singles Chart e a número 12 no US Modern Rock Chart. O segundo single ”Fearless” foi lançado em Maio de 2005, altura em que a banda foi convidada a fazer três espectáculos num único dia, sendo obrigados a deslocarem-se de helicóptero desde o festival Homelands em Winchester, para o concerto dos Duran Duran em Birmingham e depois para Londres. Um dia de loucos mas que valeu a pena, se tivermos em conta que os três espectáculos não demoraram muito a esgotar. Esta fama fez com o The Bravery acompanhassem os U2 em digressões europeias e voltassem a esgotar concertos e festivais, como foi o caso do concerto em Dublin que deram em Junho de 2005 e encheu com cerca de 90 000 pessoas.
Como se 2005 já não estivesse a ser um ano maravilhoso para a banda, ainda tiveram a oportunidade de actuar no Festival Paredes de Coura em Portugal, e fazer a abertura do concerto dos Depeche Mode em 2006 no Pavilhão Atlântico em Lisboa.
2007 marca o ano de mais um álbum da banda. “The Sun and the Moon” foi lançado, alcançando o número 24 no US Album Charts e sendo aclamado como o início de uma cena que paira entre um misto de pesada e electrónica. “Believe” é o single que extraem do álbum, chegando a número 4 no US Alternative Charts em Abril de 2008 e permanecendo nessa posição durante um mês e meio. Duas semanas apenas após o lançamento do álbum, os The Bravery voltam a digressões nos Estados Unidos e acompanhando os Incubus e os Smashing Pumpkins. Contudo, o álbum nunca foi comercializado na Grã-Bretanha porque a BBC tratou-os como mais uma banda famosa, exagerando nas publicidades e aborrecendo todos os elementos.
Em 2009 sai o primeiro single do novo álbum “Stir the Blood”. “Slow Poison” é-nos presenteado como um vídeo espacial e escuro. Com um som mais indie e sintetizado é um vídeo que lembra uns Daft Punk menos animados.Slow Poison consegue exceder as expectativas e encaixar-se na perfeição na letra.
Sintonia máxima, amor à primeira audição é o que sentirá , mal se renda aos nova-iorquinos.
Comentários
Enviar um comentário