Dono de uma voz inconfundível, Tom Waits é uma figura incontornável no universo musical das últimas quatro décadas. Enfant terrible, artista multifacetado, cínico optimista ou cantor amargurado…de um qualquer bar escuro e fumarento para o Som à Letra.
Por Susana Terra
Conta já com 62 anos e é um dos últimos artistas beatnick da música. Cedo deixou que a onda beat o contagiasse e trocou o conforto de uma vida de classe média pela boémia, pela estrada, noites passadas no carro e em hotéis duvidosos. Kerouac e Bukowski são assumidamente a sua maior influência literária, influência essa vertida nas suas composições que oscilam entre o blues, o jazz, o rock, o experimentalismo ou até a vaudeville, num estilo idiossincrático sem paralelo.
As lides musicais de Tom Waits prematuramente foram iniciadas: autodidacta na aprendizagem do piano aos 10 anos e membro de uma banda no liceu, passou longas horas junto de clubes nocturnos para poder actuar. Aos 21 anos assinou com Herb Cohen, embora as músicas produzidas nesse período apenas vissem a luz do dia 20 anos mais tarde. Será em 1973 que ocorre o lançamento do seu primeiro álbum – “Closing Time” – pela Asylum Records. Contudo, o reconhecimento surgiria sobretudo a partir dos anos 80, quando surgem covers das suas canções feitas por artistas reconhecidos (Tim Buckley, Bruce Springsteen, Eagles, etc.).
Mais adorado no Reino Unido do que nos EUA; a conquista do novo continente foi feita através do cinema. A manifesta teatralidade de Waits levou-o a enveredar numa carreira paralela e bem sucedida no cinema, seja como actor, escritor de guiões ou produtor de bandas sonoras. Entrou em películas como “Down by the Law” (1986), “Drácula de Bram Stocker” (1992), “Café e Cigarros” (2003), “O Imaginário do Doutor Parnassus” (2009), entre muitos outros. Ao cinema soma-se o teatro, a poesia e a constante necessidade de Waits recorrer a diversas modalidades de arte para expressar o seu génio.
Tom Waits tem aproximadamente 30 discos editados (incluindo colectâneas e actuações ao vivo), para além de ainda manter uma intensa actividade de cinema. “Bad as Me” ou “The Piano has been Drinking” são imagens de marca de Waits..
As lides musicais de Tom Waits prematuramente foram iniciadas: autodidacta na aprendizagem do piano aos 10 anos e membro de uma banda no liceu, passou longas horas junto de clubes nocturnos para poder actuar. Aos 21 anos assinou com Herb Cohen, embora as músicas produzidas nesse período apenas vissem a luz do dia 20 anos mais tarde. Será em 1973 que ocorre o lançamento do seu primeiro álbum – “Closing Time” – pela Asylum Records. Contudo, o reconhecimento surgiria sobretudo a partir dos anos 80, quando surgem covers das suas canções feitas por artistas reconhecidos (Tim Buckley, Bruce Springsteen, Eagles, etc.).
Mais adorado no Reino Unido do que nos EUA; a conquista do novo continente foi feita através do cinema. A manifesta teatralidade de Waits levou-o a enveredar numa carreira paralela e bem sucedida no cinema, seja como actor, escritor de guiões ou produtor de bandas sonoras. Entrou em películas como “Down by the Law” (1986), “Drácula de Bram Stocker” (1992), “Café e Cigarros” (2003), “O Imaginário do Doutor Parnassus” (2009), entre muitos outros. Ao cinema soma-se o teatro, a poesia e a constante necessidade de Waits recorrer a diversas modalidades de arte para expressar o seu génio.
Tom Waits tem aproximadamente 30 discos editados (incluindo colectâneas e actuações ao vivo), para além de ainda manter uma intensa actividade de cinema. “Bad as Me” ou “The Piano has been Drinking” são imagens de marca de Waits..
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