Adele
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Sábado, 31 de Dezembro 2011
Por António Jorge
Se ainda fosse Natal e não andássemos todos nós troikados com o que diariamente ouvimos e lemos gostaria de ter oferecido durante este ultimo fôlego do ano, por exemplo: os discos dos Osso Vadio, dos ex-Tigres Alexandre Soares e Ana Deus, “Árvore Criminal” de Halloween, (agradável surpresa), ainda “Dá”, de Márcia (a voz que nos encanta algures numa casa em Elm Street) e “These New Countries”, de We Trust e obviamente “ Lioness: Hidden Treasures” de Amy Winehouse. Obrigatório seria oferecer a alguém muito especial, o fantástico “O Fabuloso Marceneiro”, (um dos discos mais importantes e influentes do Fado) reeditado 50 anos depois da primeira edição. Finalmente, se estivéssemos em dia de promoções, provavelmente teria também presenteado um ou outro amigo com as reedições dos Ornatos Violeta e com o novo “ Álbum Bronco” dos Ena Pá 2000.Seria também com todo o prazer que teria oferecido bilhetes para o Fest Mexe e Jazz.pt, bem como para os espectáculos de Rodrigo Leão, Xutos e Pontapés (já fazem matines. São os maiores.) Rihanna e do quase Tuga Bryan Adams. Consola-me saber que para o ano haverá com certeza mais e melhor e por isso guardo os laçarotes e os coloridos envelopes festivos. Independentemente da troika a que temos (ou não) direito, na primeira semana deste Dezembro primaveril Camané, Deolinda e Amália Hoje brilharam ao mais alto nível no Brooklin Academy of Music em New York enquanto que a dupla de dj’s portugueses Kide e Stereossauro, aka Beatbombers foram eleitos os melhores do mundo no estilo, Scratch/Turntable.
O pódio de 2011 e por esta ordem é de Adele (21 é o disco mais vendido do Séc. XXI), de Israel kamakawiwo (o mais Googlado) e de Rebecca Flack ,que conseguiu que “Friday”, eleita a pior canção de todos os tempos fosse o vídeo mais visto no Utube.
Gostava ainda de dizer duas ou três coisas sobre “Já não estar” fado interpretado por Camané no documentário “José & Pilar” e que foi este mês pré-seleccionado para o Óscar de melhor canção original e ainda para “From the Sky Down”, um outro documentário de excelente qualidade sobre o mítico álbum “Atchung Baby” dos U2. Gostava mas terminou o meu tempo; começou a contagem decrescente, só eu não tenho as doze passas na mão e tenho que juntar-me rapidamente ao grupo. E ainda me falta a nota de 50 euros na mão - Por amor da troika!
Feliz 2012 e que nunca nos falte a boa música!
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