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Como começar por descrever Rui Veloso? Como o pai do rock português, uma das maiores lendas da música lusitana, e que abraça várias gerações.Hoje, no Luso Vintage.
Por Júlia Rocha
Rui Manuel Gaudêncio Veloso nasceu no dia 30 de Julho de 1957 em Lisboa. Apesar de nascido por terras mouriscas, veio viver com três meses para o Porto, cidade que faz questão de homenagear diversas vezes.
O seu pai, Aureliano Capelo Veloso, foi presidente da câmara municipal da Invicta. Rui Veloso é considerado o pai do rock português, mas também podemos adicionar a este título, os blues. Começa a tocar harmónica aos 6 anos, e sob a influência de grandes músicos como B.B. King e Eric Clapton, lança aos 23 anos de idade o primeiro álbum, “Ar de Rock”. “Chico Fininho” era uma das faixas deste álbum, o seu primeiro grande sucesso, que compôs em parceira com o seu letrista e companheiro de aventuras Carlos Tê.
Foi aos 15 anos que iniciou na guitarra aprendendo sozinho os acordes que o lançariam no mundo da música. Antes de lançar “Ar de Rock” gravou uma maqueta em 76, que interessou os elementos da editora Valentim de Carvalho. Quando se mudou para Lisboa começou a Banda Sonora com Ramon Galarza e Zé Nabo. Algures entre este projecto e os próximos discos, Rui Veloso começa a ter problemas nas cordas vocais, que o levarão a fazer pausas na sua carreira no futuro.
Porto Covo, Porto Sentido, Lado Lunar, Não Há Estrelas no Céu e Sei de Uma Camponesa são outros grandes êxitos do músico português. Em 1990, depois de já ter tocado acompanhando o seu ídolo B. B. King, integrou o grupo Rio Grande juntamente com Tim, João Gil, Vitorino e Jorge Palma. Este grupo é especialmente lembrado pelo tema “Postal dos Correios”.
20 anos depois de lançar Ar de Rock, Rui Veloso lança “O Melhor de Rui Veloso – 20 anos depois” e “20 anos depois – Ar de Rock”. O músico colaborou com outras estrelas da música portuguesa e gravou álbuns ao vivo no coliseu no final da década de 80.
Em 2003 surge um projecto semelhante aos Rio Grande: os Cabeças no Ar, que contava com os mesmos músicos à excepção de Vitorino. Os Cabeças no Ar evocaram os tempos nostálgicos de infância com temas como “O Primeiro Beijo” e “Baile da Biblioteca”. Rui Veloso regressou aos discos de originais em 2005 com “A Espuma das Canções”.
Em 2006, para celebrar 25 anos de carreira deu três concertos (dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico). Já neste ano tinha actuado no Rock in Rio antes de Carlos Santana e Roger Waters. Assim como em 2010 assinalou 30 anos de carreira com concertos nos dois Coliseus. Em 2009 colaborou com os portuenses dos Per7ume no tema “Intervalo”.
Em 2006, para celebrar 25 anos de carreira deu três concertos (dois no Coliseu do Porto e um no Pavilhão Atlântico). Já neste ano tinha actuado no Rock in Rio antes de Carlos Santana e Roger Waters. Assim como em 2010 assinalou 30 anos de carreira com concertos nos dois Coliseus. Em 2009 colaborou com os portuenses dos Per7ume no tema “Intervalo”.
A obra de Rui Veloso já foi reconhecida pelo Estado Português, que lhe atribuiu, na figura do então Presidente da República, Mário Soares, a Grã-Cruz da Ordem do Infante.
Álbuns
1980 - Ar de Rock
1982 - Fora de Moda
1983 - Guardador de Margens
1986 - Rui Veloso
1990 - Mingos & Os Samurais
1991 - Auto da Pimenta
1995 - Lado Lunar
1998 - Avenidas
2005 - A Espuma das Canções
1988 - Rui Veloso Ao Vivo
2003 - O Concerto Acústico
2009 - Rui Veloso ao Vivo no Pavilhão Atlântico (CD+DVD)
2000 - O Melhor de Rui Veloso - 20 anos depois
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