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Amy Winehouse
Mais um adeus precoce
Conhecida por ter um grande historial em drogas, Amy Winehouse marcou a indústria musical com a sua magnífica voz. Disso não existem dúvidas, apesar de nos apercebermos que a voz de “rehab” se estava a destruir lentamente.
Por Adriano Marques
A sua carreira como artista de música Soul começou com o single “Stronger Than Me” em 2003, que fazia parte do seu primeiro álbum, Frank, que possuía várias influências em Jazz. Três anos depois, o segundo álbum de Amy, e o mais sonante (pela crítica) da cantora britânica recebe seis indicações para o Grammy do ano de 2008, que se incluíam nas quatro principais categorias (Revelação, Álbum do Ano, Gravação do Ano e Música do Ano). Back to Black foi muito bem acolhido pelo público, passando as ser um dos discos mais vendidos do ano, com mais de seis milhões de cópias no mundo.
No entanto, há medida que o sucesso aumentava, os problemas também surgiam ao mesmo nível.
Os tablóides britânicos elegeram-na como a junkie mais famosa de Inglaterra, passando à frente de Pete Doherty. Outros escândalos apareceram como um vídeo da Amy a consumir crak, os seus problemas de saúde e com a autoridade, como por exemplo, em 2008 a Amy foi presa duas vezes, uma por agressão e a outra por conduzir bêbada. A partir daqui não havia mesmo uma luz ao fundo do túnel, apesar de ter passado por tanta clínica de reabilitação.
Por cá, acabou por se tornar num grande fracasso a imagem de Amy. Entrou em palco alcoolizada na Rock in Rio em 2008 , após um atraso de quarenta minutos, e depois admitiu algum tempo depois do espetáculo que não devia ter estado em palco porque a voz estava em mau estado. Cada aparição começou por tornar-se um desastre autêntico, e mais uma vez, por motivos de saúde Amy faltou a um compromisso com o público português, desta feita no Sudoeste TMN, que mais tarde foi substituída por Snoop Dogg.
A morte de Amy Winehouse
É no dia 23 de julho deste ano que a Amy foi encontrada morta em sua casa, em Camden, Londres. A sua morte gerou uma grande repercussão nos meios de comunicação e deixou milhões de fãs emocionados e com esperança de reviver o talento da cantora , com o lançamento de seu terceiro álbum, no qual Amy trabalhava nos últimos tempos.
A sua morte também fez com que Amy se tornasse mais uma integrante do eterno “clube dos 27” do qual Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison e Kurt Cobain fazem parte.
Para muitos, Amy continua a deixar uma mistura diversificada, com alguma influência musical semelhante com a da Adele, e com um estilo e voz parecido com a cantora australiana Gabriella Cilmi. No que diz respeito ao visual a eterna voz de “Rehab” trouxe um look diferente , com uma mistura de anos 1950/60.
Para recordar:
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