Dão-se pelo nome de Blood Red Shoes. São apenas dois. Novinhos e humildes. Mas bons. Muito bons.
Por Ana Luísa Silva
Originalmente publicado a 29 de Outubro de 2010
Corria
o ano de 2004 quando Laura Mary-Carter (uma morena menineira e super
indie) que ansiava ter nascido espanhola e Steven Ansell (um loiraço com
ar de menino ingénuo), o eterno sonhador, davam início à banda que já
passou pelo nosso país mais do que uma vez.
Detentores
de uma energia fantástica e de uma presença em palco que inveja muitos
veteranos, os Blood Red Shoes não tinham nem noção que teriam toda esta
fama e sucesso passados uns anos.
Quando
tudo começou nem um nem o outro se conheciam tão bem assim para darem
início a um projecto que exige confiança e cumplicidade. Mas segundo
Laura Mary-Carter “existia uma química no ar que se tornou positiva e
permitiu que tudo se unisse e desse certo”.
No
dia em que a primeira canção foi escrita (ainda sem a melodia), alguém
lhes pediu para a tocarem em duas semanas. Tanta pressão obrigou-os a,
noite após noite, trocarem dezenas de e-mails para tentarem encontrar
alguma coerência e descobrirem um nome que se enquadrasse com as suas
personalidades. Finalmente encontraram-se e mais duas canções foram
escritas “em cima do joelho”. Resultou e muito bem, diga-se de passagem.
Estes
senhores, detentores de dois álbuns de estúdio e um EP, escondem
segredos que só o Som À Letra vos irá desvendar. Da próxima vez que se
sentirem crianças por adorarem chocolate, bolos, infantilidades,
zombies, filmes de terror, chazinho pela tarde dentro, de danças ou dos
Ursinhos Carinhosos, não entrem em pânico. Os Blood Red Shoes também
gostam e não deixam de ser quem são.
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