Por António Jorge
Prometi a mim mesmo que não, que não iria falar nos vinte anos de “Never
Mind “. Não quero saber do antes e do pós Nirvana, nem do Kurt, nem do Dave e
que a Yoko; não! A Yoko não é desta história, a Courtney é que é, verdade? Não
vou falar, mesmo. Promessa feita, celebremos então o fim do Verão (ou a chegada
do Outono, quando olhado mais perto da janela), com a garantia de que os
próximos meses irão trazer mais e melhor música. Os novos álbuns de Sérgio
Godinho, Jorge Palma, Carlos (PAC) Nobre, Mundo Complexo, Cansei de Ser Sexy,
Deus e Selah Sue são apenas alguns dos vários likes para postar. Para já
embalo-me diariamente, quase enfeitiçado ao som de “Duets II” de Tony Bennet.
Oiçam “Body & Soul” com Amy Winehouse e tentem dizer que é deste Mundo. É
que não é mesmo! Só dizer que este álbum faz de Tony Bennet o artista com mais
idade a chegar ao número um do Top norte-americano da Bilboard: o título era de
Bob Dylan. É também oficial; Setembro de 2011 consagra P.J.Harvey como a
primeira artista a vencer duas vezes o prestigiado Mercury Prize (prémio que
distingue o melhor álbum britânico do ano). “Let England Shake” é mesmo para (re)
descobrir, intervalando digo eu, com algumas audições a “ Twenty” dos Pearl
Jam. O álbum chegou a número um do Top Nacional de vendas, o documentário (com
o mesmo nome) de Cameron Crowe ultrapassou as melhores expectativas. Afinal e
como diria Vedder,”todos nos amam, todos amam a nossa cidade”. Na senda do
amor, os apaixonados pela mítica guitarra “Gibson” têm este mês e só este mês,
a oportunidade de comprar uma das novíssimas “ Firebird X”. A edição é limitada
(1800) e cada exemplar custa 5,500 dólares. Por cá, na Covilhã termina hoje,
dia 1 de Outubro, o Festival 5 Estrelas, com Gift e Pete Tha Zouk entre outros
e lá por fora, Ricardo Ribeiro terá honras de abertura da IV Edição do Festival
Internacional de Jazz de Beirute. Quase no final, e sob a égide “Why Pink
Floyd?”, espaço para recordar que 35 anos depois do álbum “Animals”, o popular porco
floydiano voltou a sobrevoar a agora desactivada Battersea Power Station, em
Londres. Vêm aí os 14 álbuns de estúdio da banda e material para (re)
descobrir. De saída, estão os R.E.M., 30 anos e 15 álbuns depois (contagem
decrescente para a estreia a solo de Stipe), mas regressam os Radiohead. Thom
York anunciou na passada semana, novo álbum e nova digressão. Hoje, 1 de
Outubro, dia Mundial da Música é obrigatório soltar o melómano que há em nós.
Momento Zé (n) – “nunca ouvi Ok Computer dos Radiohead”. Liam Gallagher
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